O bairro em questão nesta edição é o JUREMA, olha só o tamanho deste problema: Uma montanha de carros. Quer literalmente um problema maior?
Quem passa em frente ao Disep (Distrito Integrado de Segurança Pública) em Vitória da Conquista, chega a pensar que o local é uma casa de sucata. Os veículos abandonados fazem parte de inquéritos policiais. PORQUE ESTES CARROS PERMANECEM NA FRENTE DO DISEP? É o que tentamos descobrir desde sempre, mas ouvimos a mesma coisa.
Mas cadê o poder judiciário para resolver esta questão de tanta importância para a população, não só do bairro Jurema, mas de toda cidade? Tenho certeza que todos que passam por ali e fazem a mesma pergunta.
A falta de um outro espaço para colocá-los não é resposta que satisfaça. Falta mesmo é vontade política para que possa cobrar do poder competente já dito acima. Os veículos ainda em condição de uso poderiam ser doados para alguma entida filantrópica da cidade. É bom lembrar que a retirada dessas sucatas da frente do Disep, não vai melhorar apenas o visual do prédio, mas também evitar que a população, principalmente do bairro Jurema sofra com a dengue, já que esse monte de lata velha tem servido também de criadouro do mosquito, ou será que não?
E se o Disep estivesse instalado numa área nobre da cidade, ao lado de grandes condomínios luxuosos? Ou até mesmo em frente a casa de uma autoridade ?
Esta não é só a guerra contra a dengue, mas contra o dengo de alguns que parecem só usar seus poderes para o que lhes convém. A prioridade eles que ditam. Portanto parece que retirar estes carros não é e nem nunca foi prioridade, pois se assim fosse não estaríamos aqui falando deste assunto tão repetitivo. O que nos faz escrever isso é a guerra contra a ditadura da impunidade, da conivência, da passividade, do conformismo, dos interesses particulares. Avante povo, vamos sair em caminhada pelas ruas da cidade, como se faziam antes, vamos gritar pelos nossos direitos, vamos viver por um ideal, até consegui-lo. Che guevara, Lamarca, Jesus e tantos outros foram capazes de mais que viver, mas dar a vida pelo que acreditava. E nós que história teremos pra contar aos nossos netos? Espero que possamos ao menos nos orgulhar de termos mudado um pouco deste mundo que parece ter se despedaçado em pequenos mundos particulares dentro de cada um de nós.

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